sábado, 5 de outubro de 2013

Poupança capta R$ 6,696 bi e renova recorde em setembro

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A caderneta de poupança registrou captação líquida recorde de R$ 6,696 bilhões em setembro, segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC) na tarde desta sexta-feira, 04. Os depósitos no mês passado somaram R$ 116,165 bilhões, enquanto os saques totalizaram R$ 109,469 bilhões. Em agosto deste ano, a captação foi positiva em R$ 4,646 bilhões. Em setembro do ano passado, a entrada superou a saída de recursos em R$ 5,951 bilhões. O valor era o recorde para o mês, de acordo com a série histórica iniciada em 1995 até agora.

Real Banco Central do Brasil
O dado revela também que o montante líquido de investimentos na poupança está muito próximo dos R$ 49,72 bilhões registrados ao longo de todo o ano passado. Em 2013 até setembro, os depósitos somaram R$ 1,040 trilhão e os saques, R$ 991,4 bilhões. Com os dados de setembro, o saldo da poupança em 2013, já considerando os rendimentos, está em R$ 566,883 bilhões.

Depois de registrar por três meses seguidos (junho, julho e agosto), uma grande fatia da entrada líquida de recursos na caderneta no último dia útil, setembro perdeu, em parte, a característica. Somente no dia 30, segunda-feira passada, o ingresso superou as retiradas de recursos em R$ 1,402 bilhão.

Em junho, o saldo chegou a representar um terço do total. Em julho, a participação foi um pouco menor, de 28,8%. Em agosto, a entrada líquida de R$ 3,131 bilhões representou 67% do resultado do mês, que atingiu o valor recorde de R$ 4,646 bilhões.

Mesmo assim, o saldo líquido do dia 30 foi a terceira maior marca do mês, perdendo para os dias 6 (R$ 2,242 bilhões) e 5 (R$ 1,454 bilhão). A soma de R$ 1,402 bilhão representou 21% do ingresso total em setembro.



A poupança segue como importante investimento dos brasileiros, apesar das mudanças nas regras de remuneração da aplicação, que diminuíram o rendimento da caderneta dos depósitos feitos entre maio do ano passado e agosto deste ano. Pela nova forma de remuneração, sempre que a taxa básica de juros, a Selic, for igual ou menor que 8,5% ao ano, o rendimento passa a ser 70% da Selic mais a Taxa Referencial (TR). Atualmente, a Selic está em 9% ao ano. Quando a taxa básica sobe a partir de 8,75% ao ano passa a valer a regra antiga de remuneração fixa de 0,5% ao mês mais TR. 


Fonte: Revista Época.

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